Outro dia estava assistindo um programa na TV sobre flores.
Um programa belíssimo, cheio de boas notícias...histórias de agricultores humildes, que conseguiram se manter na atividade do campo plantando rosas...histórias de flores que enfeitam o sonhado dia de casamento das noivas...histórias de flores que podem vir a curar...histórias de histórias de flores.
Num determinado momento, a clássica filmagem da flor que desabrocha em imagem acelerada me fez refletir.
Refleti-me naquela flor e com aquela flor.
Porque é a representação de cada um de nós, que nasce botão.
Uns nascem sós, outros não.
Uns nascem diferentes, bonitos, feios, ou grandes, pequenos, tímidos ou exuberantes.
Mas a verdade inevitável é que se o correr for o natural das coisas, a cada um de nós caberá o desenvolver e o desabrochar.
Aceitar as intempéries que vierem.
Passar pelas transformações que com o tempo virão, e ao final, murchar.
Para voltar a ser semente, renascer no jardim, ou virar uma flor no céu, depende do que você acreditar.
